domingo, 24 de maio de 2009

RUNNING FOR LIFE

A GRANDE FALHA – Terá sido assim tão penalizante a demora na entrada da fronteira da Mauritânia por falta de vistos e a permanência de um dia em Bango?   Olhem que NÃO!

 

 

 

1996 – NÃO PASSAMOS

 

 

Rumar a Oarzazate, a contrariedade de uma viatura tripulada por Amandio e Jorge voltar a RABAT para requerer VISTOS DE ENTRADA na MAURITÂNIA.

 

Com a devolução dos passaportes pela Embaixada da Mauritânia em Paris sem aposição de vistos e a informação do nosso consultor de viagens de que os mesmos só poderiam ser obtidas em território de Marrocos levaram a que a Expedição progredisse para Essaouira, via Marrakech.

 

Conversações, formulários, burocracias, carta do Embaixador de Portugal em Marrocos ao Embaixador da Mauritânia, 3 dias para esperar resultados.  Reunião à Expedição depois de 36 horas e 1.100 kms..

 

 

RENASCE A ESPERANÇA

 

De novo a separação. A Expedição desce para LAAYOUNE para se ir aproximando da fronteira  e Amândio e Leonor sobem a Rabat . Durante dia e meio luta-se  pela obtenção dos vistos e a pouco e pouco vão-se gorando todas as expectativas.

 

Paradoxos ou logros do tipo: - se os elementos da expedição apresentarem bilhetes aéreos é possível serem dados os vistos;  (os bilhetes aéreos custariam a módica quantia de 1.400.000 escudos, parte reembolsável  no prazo de 1 ano, se os bilhetes não fossem utilizados).

 

No entanto a RAM informou  estarem suspensos todos os voos entre Marrocos e Mauritânia entre 22.3 e 18.4.  Pareceu-nos  previsível que se apresentássemos os  bilhetes para depois daquela data nos mandassem ir buscar os vistos só na véspera do respectivo dia  - o que quereria dizer depois da Expedição ter regressado a Portugal!

 

A NOITE DA DESISTENCIA

 

Um grande vazio acompanha-nos na viagem até LAAYOUNE. Jantar e dormir no hotel foi façanha só conseguida com ajuda militar pois a U.N. ocupa mais de 80% das unidades existentes inflacionando os preços espectacularmente.

 

Todos de novo reunidos lamentámos o fracasso “e lambemos as feridas” - não dormimos  - especialmente  “o chefe não dormiu”.

 

Informaram-se os amigos da desistência de chegar À GUINÉ-BISSAU, suspendeu-se a ponte aérea e resolveu-se “curtir Marrocos”

 

O DESPERTAR

 

TARFAYA, manhã cedo, ar leve, brisa marítima, cantam os pássaros e é hora de decisões. Fala o “chefe”:

 

Não ao conformismo, não ao recuar perante as primeiras dificuldades. A fronteira da BIRMOUGRAINE está fechada mas passa-se em NOUADIBOU . É segunda-feira temos cerca de 530 kms. para amanhã integrarmos o comboio militar e seguir 550 kms. até LAGWIRA.  Depois tentar alcançar NOUADIBOU e permissão para atravessar a Mauritânia.

 

“VAMOS ATÉ ONDE NOS DEIXAREM “ diz Amândio de Carvalho - e todos aplaudem.

 

E ASSIM SE FEZ

 

Rolar... rolar ... rolar até DAKHLA, dormir depressa, manhã cedo, Gendarmerie, Alfândega e Estado Maior vencem-se todas as barreiras.

 

Avisa-se Portugal da nossa decisão.  Se até quinta-feira à noite não houver noticias

---- quererá dizer ----- boas noticias .  É sinal de termos passado a fronteira da Mauritânia.

 

E no “bouchon” lá se formou o “convoi militair” composto por 1 tenente, 2 cabos e 2 soldados que se dividiram pelas viaturas civis, 2 motos, 1 furgão, 2 todo-o-terreno e 5 peugeots ligeiros (que pareciam ter fugido de qualquer ferro-velho parisiense mas que se destinavam a ser vendidos por bom dinheiro algures onde não existem inspecções periódicas), para além de nós.

 

Dia longo e quente, tanto no ambiente como no nosso sangue.  Lá fomos progredindo, auxiliando este, empurrando aquele e finalmente chegámos a um acampamento.  Fomos então informados de que prosseguiríamos no dia seguinte. 

 

Faltavam agora 36 kms., era já ali!  tão perto ...  e possivelmente tão longe!

 

 

 

 

Chegámos.  Um a um, por ordem de preferência, lá foram passando a barreira de arame farpado  ----- foi duro só nós continuarmos   ao sol tórrido do Sahara. Foram seis longas horas de espera.    Graduado militar da Mauritânia à vista ! Alvíssaras!?

NÃO.

 

Acabou a espera, a expectativa e a esperança.  Assumimos amargamente a derrota mas nada mais era possível fazer --- nem sequer vender a alma ao demónio, coisa que todos teríamos feito se nos tivesse sido pedido.  Aliás, alguém na Embaixada da Mauritânia, a troco não se chegou a saber de quê, poria os dois elementos da expedição para além da fronteira  --- os outros não! Adiante.

 

Não nos era permitido continuar no local.  As sombras já eram bem longas no chão pelo que o rápido anoitecer africano não se iria fazer esperar muito.

 

Viaturas em movimento, seguir com muita atenção o trilho que o carro do chefe marca na areia, nada de desvios que uma mina enterrada pode transformar em tragédia o que afinal é  um simples contratempo.

 

Vencidos de novo os tais 36 kms. agita-se o chefe já fora do seu jeep fazendo parar toda a caravana.  Percebe-se então o afluir de militares marroquinos armados desde o aquartelamento até junto da barreira  onde parámos.

 

COMEÇA O PESADELO

 

Entrar em Marrocos de novo? Será necessário obter permissão. Acompanhamento para Dahkla? só depois da tal  permissão - serão precisas pelo menos 36 horas.

 

Deserto, deserto absoluto. Há que aceitar o inevitável,  preparar algo para comer e de seguida dormir para as horas parecerem mais curtas.  E esperar  ---  36 horas ! Vai parar a sexta-feira.

 

E  LISBOA ?

 

O nosso contacto anterior, o incansável amigão JOÃO VANTACICH, quinta-feira à noite  nenhum contacto,  PASSARAM,  devem estar a chegar ao Senegal!  Mas se não estão ?  Em que tipo de comboio se terão integrado?  Terão penetrado na Mauritânia marginalmente? Terão sido denunciados e assaltados ? ou apanhados pelas autoridades?

 

Instala-se a preocupação e desenvolvem-se contactos internacionais à procura de saber não se sabe bem o  quê.  No Senegal não entraram portugueses ---  mas ainda é cedo!   Embaixada de Portugal em Marrocos informa; --- não se preocupem! devem ter-se integrado num comboio militar e PASSARAM.

 

 

NÃO PASSÁMOS . NÃO PASSÁMOS. NÃO PASSÁMOS!  ESTIVEMOS NUMA PRISÃO SEM GRADES, NA TERRA DE NINGUÉM, ALGURES NO SAHARA, ENTRE MARROCOS E MAURITANIA, PERANTE A INDIFERENÇA  DO EXERCITO MARROQUINO E O NÃO NOS VÊR DOS CARROS DA UN,  ASSISTINDO A DISPUTA DE UMA TERRA QUE NEM ERVA OU LAGARTIXAS CONSEGUE CRIAR.

 

 

1998 - EIS A MAURITANIA!

 

A primeira imagem… muita muita lata a formar um indescritível aglomerado populacional miserável. Bandos de crianças barulhentas e sujas a apedrejar violenta e convictamente as nossas viaturas.

 

Novamente a «gendarmerie» e a «douane»; fazer seguros, comprar ouguiyas e policias ouvir uma prelecção do chefe local com muitas recomendações sobre guias e impostores,

PARA NOS TRANQUILIZAR

-          a garantia de que « o governo da Mauritânia » tinha os olhos em nós e que seriamos imediatamente socorridos (?) ou encontrados se tal fosse considerado necessário;

-          a afirmação de que « em terras mauritanas, éramos filhos da Mauritânia».

 

Hoje podemos dizer que acreditamos ter sido filhos dilectos da Mauritânia pois, como adiante descreveremos, só fugindo podemos regressar a Portugal. Pelos nossos Passaportes ainda agora lá permanecemos.

 

 

FORMALIDADES OFICIAIS CUMPRIDAS E LÁ VAMOS NÓS RUMO Á FRONTEIRA

 

A habitual espera, os funcionários semi-despidos estiraçados em tarimbas, moles pelo calor, pouco entusiasmo mostraram em nos despachar. Conversa também mole do Chefe, umas HEINEKEN semi-moles (a arca frigorifica pifou) e lá se conclui que não podemos sair ‘sem uma autorização do chefe de alfândega’ por causa do carro que está averbado no Passaporte e que não está para sair.

 

 

 

O Chefe decide: LEONOR e LINDA, voltar a percorrer os 16 Kms de areia solta e ir obter a sobredita cuja autorização. Um dos funcionários quer acompanhar a viatura. Aí temos de novo a LEONOR em brasa; não chega o calor e as moscas e ainda por cima tenho que levar este gajo cheiroso!

 

É tempo de despachar e o MUSSO JÁ SABE O CAMINHO. PREGO A FUNDO E FÉ NA MAQUINA.

 

 

Não era de prever que esta actuação despertasse a admiração do zeloso funcionário que brindou a LEONOR com a exclamação de que era a primeira mulher CASCADEUR que via em carne e osso.

 

A espera junto ao barraco fronteiriço foi desesperante. Não menos o foi a tentativa de obter a tal autorização. Era sábado e o chefe não estava. Não estava também a simpatia feminina a quem na ida tínhamos oferecido perfumes. Esperámos e desesperámos!

 

 

Conversas veladas deram para entender que iria ser difícil a saída da Mauritânia. Não conseguiríamos chegar a MARROCOS pelos nossos próprios meios, pois o único caminho seria através do CAMPO  MINADO. Solução: sermos acompanhados por um guia credível

 

 

DECLARAÇÕES DE HONRA E TUDO

 

Na entrada da Mauritânia somos obrigados a preencher a assinar uma DECLARAÇÃO DE HONRA em que nos comprometemos a não vender ou por qualquer outra forma deixar as nossas viaturas no território. E NINGUEM JÁ SE LEMBRAVA DISTO!

 

Senhor funcionário, está sendo muito tarde, portanto, como o chefe não volta, vamos para a fronteira e regressar a NOUAKCHOTT para buscar a viatura.

 

Nova corrida pelas areias moles e estamos de volta ao dito barraco fronteira.

 

CONFERENCIA COM O CHEFE E COM O GUIA – FIM DAS FORMALIDADADES. VAMOS REGRESSAR A NOUAKCHOTT.

 

 

OFICIALMENTE PELOS NOSSOS PASSAPORTES AINDA HOJE ESTAMOS NA MAURITANIA.

 

 

 

 

 

 

O CAMPO MINADO

 

O trajecto da fronteira para NOUAKCHOTT ou para o DESERTO MINADO era o mesmo durante cerca de 20 kms. Nessa altura, far-se-ia uma viragem radical no percurso flectindo para norte e entrando abertamente no deserto minado.

 

E ERA QUASE FIM DO DIA. O crepúsculo que se avizinhava anunciava para o dia seguinte um novo dia de sol e calor. Interiormente interrogamo-nos sem deixar transparecer qual poderá ser a resposta - SERÁ QUE AINDA VAMOS VÊR NASCER ESSE DIA?

 

O Guia reúne os  condutores e dá instruções:

 

-          Os jipes devem seguir colados. Não acender luzes ou sequer os stops, o segundo carro deve proceder exactamente como o da frente, seguindo religiosamente o mesmo rodado e à mesma velocidade. ATENÇÃO UM LIGEIRO DESVIO PODE QUERER DIZER O FIM DE TUDO.

 

-          Nas primeiras horas vamos atravessar deserto Mauritano e por vezes vamos ficar visíveis dos fortes e ao alcance das armas. Há que rolar VITE! Há ainda o risco de encontrarmos alguma patrulha, pelo que há que estar alerta para a ordem de PARAR.

 

-     Quando atravessarmos  a linha do comboio para norte ficamos em MARROCOS .

Mantém-se o perigo de sermos vistos agora pelos fortes e armas marroquinos.

E partir dessa altura o Guia corre sério risco pois se formos apanhados ele é preso por entrada ilegal no país.

 

Feito o ponto de situação – AÍ VAMOS NÓS EM PLENA AVENTURA. ESTÃO TODOS PROIBIDOS DE PENSAR!

 

VITE…VITE…  VITE…  TOUT DROIT A TOUTE VITESSE!   

 

 

ARRETÉ Á LA GAUCHE DE LA DUNE!  TOUT EST BIEN. ?  VITE…VITE…

 

E o HELDER desligou o fio dos stops, e sem luzes, sem fumar, sem ver sequer o caminho por onde seguíamos, lá fomos

 

UMA FÉ TOTAL NO NOSSO GUIA E AUSENCIA DE PENSAMENTO

 

 

           

 

 

 

 

2001  - MISSÃO CONSEGUIDA

 

 

 

«E QUEM QUIZER PASSAR ALÉM DO BOUJADOR… TERÁ DE PASSAR ALÉM DA DOR»  (Poema O   MAR – Fernando Pessoa)

 

O caminho do sacrificio – DAKHLA

 

Sem ‘os lentos’ foi mais fácil manter um ritmo certo e, para além dos controle de policia não houve nada a perturbar o trajecto que se cumpriu ainda de dia.  Chegados a DAKHLA foi tempo de arranjar hotel e jantar para dormir cedo e tranquilamente.

 

Deveria ser assim, mas não foi.

 

Não obstante a viagem à Mauritânia ter sido devidamente programada e cumpridas todas as formalidades prévias (vistos em todos os passaportes) a mesma só se concretizaria depois de reunidas condições especiais de facilidades e segurança.  Todas estas acções, como é compreensível, têm de ser altamente sigilosas e só já em DAKHLA, devidamente concluídas.

 

A HORA DAS GRANDES DECISÕES

 

Estamos a pouco mais de 300 quilómetros do objectivo.  Falta-nos somente ‘alguém’ que prometeu vir buscar-nos e trazer a Marrocos.

 

Encontrar esse ‘alguém’ é a dificuldade.  Houve há poucos dias uma alteração nos números de telefone da Mauritânia.  É noite, não há a quem recorrer para obter essa alteração (estamos em Marrocos).  Em desespero, somos quatro a tentar ligações dos nossos telemóveis, sem sucesso.

 

A incoerência para não chamar vedetismo ou protagonismo de alguns elementos do nosso grupo culminou com uma cena de ‘berros’.  Se, de imediato, me arrependi de ter ‘alinhado’ na  representação, não retiro uma palavra do que disse  nem tão pouco peço desculpa. Nem aos intervenientes nem aos espectadores.

 

Para haver ‘um briefing’ tem que haver algo a comunicar. Naquele momento, com toda aquela pressão e ansiedade o mínimo que se poderia pedir seria, senão apoio, pelo menos respeito .

 

                                                                      

SEGUIR OU REGRESSAR

 

Sem contacto com a Mauritânia estava comprometido o êxito da nossa missão.  Não nos podíamos arriscar a avançar por nós próprios sem a garantia de podermos reentrar em Marrocos em 48 horas.

Queria isto dizer que, depois de termos feito o sacrifício de chegar tão perto,  termos de desistir.

 

Não havendo mais alternativas conseguiu-se, já em desespero de causa, contactar o Secretário do Consulado da Mauritânia em Lisboa.  Também esse contacto não pareceu frutífero porquanto no dia seguinte, sexta-feira santa, o Consulado estaria encerrado.

 

O Amândio, sempre o último a perder a esperança, decidiu  que, de manhã cedo, a ML iria tratar das formalidades para se seguir viagem, na expectativa de que entretanto algo acontecesse.

 

E aconteceu!  O senhor Secretário, afinal mesmo fora das horas de serviço, fez os contactos necessários.

 

Ao  chegarmos ao Estado Maior em DAKHLA encontrámos um (ruidoso) grupo de portugueses «OS AMANTES DE AFRICA E DA AVENTURA» , Núcleo do Alentejo, que andavam à nossa procura para nos informar que estava UM GUIA à nossa espera, como combinado.  Alívio dos alívios!  Afinal está tudo bem… quando acaba em bem!

 

Olha, CAETANO  ( o Chefe do Grupo) : nunca gostei tanto de ouvir falar português  e encontrar-te foi a minha segunda alegria nesta Expedição.  Votos de uma  boa viagem até Bissau com as vossas 4L e um óptimo regresso a Portugal! Bem hajam pela alegria que me deram!

 

Formalidades cumpridas no Estado-Maior, na Gendarmerie e na Alfândega e lá vamos alinhar,o mais à frente possível, no grande convoi militaire rumo a

 

 

 

 

 

BIR GUENDOUZ  (La Gwira)

 

Deveria sair às 14 horas.  Fizémos pique-nique já na ‘fila’ e aguardámos…aguardámos… eles têm todo o tempo do mundo! 

 

Direcção EL ARGOUB e  começam as paragens.  Nada a fazer, podemos andar mais rápido para não dar sono porque entretanto fez-se noite, mas depois há que esperar  que cheguem os outros.  Uma das paragens foi tão longa que houve quem desembrulhasse o saco-cama e julgasse, ao acordar, ter dormido toda a noite.

 

Mentira!  Lá se retoma a marcha, a noite é negra e, a ilusão que se conclui ser habitual por aquelas paragens,  parece que rolamos dentro de uma manga de plástico preto.  No regresso, de dia, a Margarida estava atónita por só ver uma planície desértica no lugar que de noite lhe tinha parecido uma floresta.

 

Finalmente

 

O FORTE -  BIR GUENDOUZ / NOUAHDIBOU

 

Chegámos.  Houve quem montasse tenda, houve quem dormisse  logo assim. Ainda lá estava o saco-cama desenrolado!  Os outros Portugueses também lá estavam montando o seu acampamento, mas não  houve tempo sequer para a ‘cervejola’ que nos tínhamos mutuamente prometido.

 

Dormir, dormir, dormir…  sob um  céu magnífico, carregado de estrelas ali bem pertinho, quase ao alcance da nossa mão.

 

E depressa se fez manhã e houve que levantar arraiais porque, a qualquer momento, hão-de  vir entregar-nos os passaportes e  partiremos logo de seguida.

 

Levou mais tempo do que se esperava… ou que se queria, mas finalmente… lá vamos nós ‘terra de ninguém’ dentro. 

 

Alguém dizia que não acredita em bruxas… mas que sabe que as há! Aqui passa-se o mesmo com as ‘minas’ ; ninguém acredita nelas … mas que às vezes explodem carros… explodem!

 

Felizmente houve quem  passasse tudo isto tão ligeiramente… que nem deu por nada!

 

E aí está ele encoberto numa duna  - o nosso ABDALLAH

 

FINALMENTE NOUAHDIBOU a entrega da ajuda humanitária – ida e volta em 48 horas!

 

 

 

 

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